Aos leitores...

"Para Pessoa, escrever um poema é reelaborar a emoção sentida em emoção intelectualizada e depois escrita. Um pouco como o trabalho do actor que representa e exprime intelectualmente emoções que não são as suas.

- Luís Lima Barreto acerca de Fernando Pessoa.

Um poema tem sempre três interpretações: a do escritor, a do leitor e o das palavras em si.

02/05/19

Ah~Bê~Cês e quês

Ao abraçar a arte aprendo a analizar o apogeu da ambição
apaziguar o astral, articular - um Bom-dia banal
benzido e brincalhão, basta Convicção e contradição,
criação de coração.

*clique-clique* Desfaz o cliché:
demonstra in-consciente concentração,
caídos na cilada - dormimos, dormentes - divindades dizimadas!
doentes, dedicados demais a Esta errática existência,
experienciamos o encanto - do eterno estado de Falência.

Feliz - eu, Fugyz, fio-me no falivel: se o fim é finalidade
então fantasio com a fantástica felicidade
de finalmente - findar?
Sa-foda! Gritar, gargalhar!
ganhar ao gigantesco e grotesco golias!
Gratifico-me - garanto Hipnótica habituação,
harmonizado - Ignoro ignóbeis ideias de imortalidade,
interiorizada - a inevitavel, implacável, ilustre...

Justiça? - justificará jogar justamente?
o jejum de jargão é um jogo de Liberdade (Kay?!)
louco, lindo? - literalmente lacunado de lealdade!

liberto-me do Mal - momento a momento
mudo para manual - manipulo o mental
misturo o Natural do negativo
ao normal nativo - normalmente

Omito oscilações orientadas Pela omnipotência
pouco a pouco, partilha-se na pluralidade,
pratica-se a preferência

Qualifica-se na qualidade a quantidade do que se quer querer:
Renascer, reviver, re-aprender
refazer, recriar - re-Saber!

Solidificar o simples sintoma simpatético
surjam as Tormentas, tranquilas ou tremendas
Deturpem o talento - o tempo e o tento
Unico ou universal - a una união

Pois na Verdade, verdadinha
viveremos variadas verdejantes vidinhas!

Xeque-mate - xequei-te a xiritar xalmas!
Zas! zig-zag! - zigurate! - zela-te!